quarta-feira, 9 de abril de 2008

Vou de táxi

Vou de táxi, você sabe... Tem de 100, de 200, de 500 e de outras tantas cilindradas. Frenéticas, coloridas, conturbadas, rápidas e desengonçadas. “Eita raça...”, grita uma senhora depois do susto de quase ser atropelada.

Pelas cidades que o Rally Transamazônico já passou, eles são uma unanimidade. Não há quem nunca tenha dado um rolê[sic] de Moto Táxi. Nem que tenha sido rapidinho, até a casa da costela desejada ou na volta do mercadinho do João.

Em Monte Alegre [quinta parada oficial do rally] por exemplo, a quantidade de moto taxistas é impressionante. São tantos que nem mesmo a cooperativa criada pelos próprios sabe ao certo quantos Moto Táxis existem no município. “Égua... é moto demais”, ratifica o motoqueiro Rodrigo Mendonça, do alto do inconfundível regionalismo paraense.

"Sinal de tempos difíceis. Muito filho, muita conta, pouco emprego. Aí, já viu. Liga a moto e vamo [sic] para rua”, explica Carlos Santana, pai de seis meninos.

E assim a coisa vai... e vem. Por dois contos, o sujeito é entregue no recinto desejado e ainda poupa as franzinas canelas fatigadas.



3 comentários:

g.teixeira disse...

Que barba heim meu ? se passar mais tempo vai voltar pra tua gente com cara de Tiradentes rsrs.
O trabalho continua muito bom parabéns rapaz pela sua lente e pelo seu lap estamos tendo a oportunidade de conhecer um pouco desse pedaço só lembrado pelo desmatamento.

Primo disse...

Que barba é essa moleque!!!

Anônimo disse...

Pedro, vc virou homem adulto!rsrs Porra, envelheci mesmo! hahaha beijo