terça-feira, 22 de abril de 2008

Os Chapolins do Pará

Quase 2 mil km de rio, 56 dias, 24h no ar. Eis a missão.
Traje vermelho, lycra e neoprene. Por aqui, quando o bicho pega e ninguém sabe mais o que fazer, o chamado pelo rádio é imediato e a única coisa que se ouve nos momentos de tensão de um rally transamazônico com este é: BOMBEIROS!

Pode ser debaixo de chuva, no rio revolto, com correntes fortes....nada, absolutamente nada, é capaz de conter a “fúria” destes quatro homens. Rápidos e eficientes, para eles não tem tempo ruim. Assim, o subtenente Jedalias, o sargento Prazeres e os cabos Peixoto e Vinícius conquistaram a simpatia dos mais de cem integrantes do Rallye Iles du Soleil.

Juntos, perderam as contas de quantas ocorrência já foram registradas e de quantas horas de mergulho marcadas nos cilindros de oxigênio. Agora, no caminho para a segunda etapa do percurso pela Amazônia, eles se preparam para enfrentar o maior de todos os inimigos: os terríveis Mururés de Afuá. Seres vivos da espécie vegetal, armados de espinhos venenosos e que tem o incrível poder de danificar as hélices das embarcações.

E agora? Quem levará a melhor, os Chapolins do Pará ou os temidos Mururés de Afuá?

2 comentários:

Unknown disse...

E olhe lá meu caro repórter: já estamos nos aproximando do final do período chuvoso aqui na região e portanto dimunuindo o fluxo dos mururés pelos rios aqui de Afuá. Em contrapartida vocês desfrutarão da amabildade do ribeirinho afuaense que já os espera com ansiedade.

Unknown disse...

é ja faz quase um ano e as experiencias ainda estão vivas em minha mente ocmo um todo, sou o bombeiro da direita, que saudades da galera!