Manhã úmida de uma quinta-feira cor de chumbo que nem de longe ameaça parar de chover. Enquanto lá fora um verdadeiro manancial despenca do céu do Pará, me junto a um grupo de 13 velejadores que participa do Rally Iles du Soleil. Nos encolhemos para tentar nos protegermos da chuva que insiste em não respeitar o espaço alheio. A essa altura - embalados num saco de mercado - câmera, lap-top e jornalista são uma coisa só.
O destino: conhecer uma das mais tradicionais fazendas de búfalo do arquipélago do Marajó. Criada há mais de um século, a Fazenda do Carmo Camara de Arlete se abriu para o turismo. "Coisas do acaso", despista Cláudio Monard que, junto com a esposa, Circe Dias, administra o local.
A verdade é que o lugar se tornou um dos destinos mais procurados pelo turismo internacional. Também pudera, para quem vive na correria da selva de concreto, grilos e cigarras compõem a sinfonia do cenário perfeito.
Por outro lado, durante passeios como esses, é sugestivo a situação decadente da fauna na Amazônia. Durante duas buscas para observar os animais, apenas pássaros, algumas cobras, macacos e dois pequenos jacarés foram avistados. Talvez seja um triste reflexo da ocupação deseordenada na floresta que é responsável por 20% do oxigênio do planeta.
Texto e fotos: Pedro Campos
Um comentário:
Oi, aqui quem escreve é Circe Dias, esposa de Cláudio, estou estendendo a Pedro um convite ao meu oalácio (residência na cidade de Belém), entrar em contato po (91) 3241-1019 ou 8162-1778.
Att.
P.S.: Linda reportagem e imagens da fazenda!
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