Enfurnados dentro de uma balsa - estilo ferry-boat - que as pessoas por aqui insistem em chamar de navio, uma senhorinha de 65 anos me olhava atravessado por quase duas horas. Aparentemente, ela não entendia bem o porque de um cara meio amarelo como eu ficar se pindurando [sic] para fora do barco, no meio da chuva, com uma câmera na mão.
"Meu filho, das duas, uma: ou tu vai morrer de chuva ou de doidura", disse ela.
"Mas isso é lindo", exclamei.
"Lindo? Lindo é essa água passar, chegar em casa, deitar na rede e comer tacacá. Juízo, meu filho. Juízo!", ponderou
Texto: Pedro Campos
sábado, 1 de março de 2008
...deitar na rede e comer tacacá
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