Um dos coordenadores do evento, Emílio Russell, informa que aproximadamente 15 horas separam a capital paraense – ponto de partida – do município de São Sebastião da Boa Vista, primeira parada do rally transamazônico. Por isso, uma escala foi programada. “Por uma questão de segurança, não navegamos a noite. Vamos ancorar na região de Cotijuba [ 5 h de Belém] e, antes do sol nascer, zarpamos para São Sebastião da Boa Vista”, afirma Russell.
Assim foi feito. Após quase vinte horas de viagem, atravessar a Baía do Guajará e de cruzar boa parte da Baía do Marajó, o Iles du Soleil aportou no domingo, 16, em São Sebastião da Boa Vista. Localizada às margens do rio Pará, o humilde município de aproximadamente 20 mil habitantes recebeu os velejadores europeus com olhares curiosos, sorrisos e muitas fotos clicadas pelos moradores que compareceram ao trapiche municipal.
De acordo com o prefeito da cidade, Laécio Rodrigues Pereira, além do intercâmbio cultural, o rally é uma boa oportunidade de aquecer a economia da região. “Nosso município vive basicamente da pesca e da agricultura de subsistência. Sem dúvida, o capital injetado pelos turistas vai mexer diretamente com a vida da população”.
A flotilha permanece em São Sebastião da Boa Vista até a próxima quinta-feira, 20, quando os velejadores levantam âncora e seguem rumo a cidade de Breves, Marajó, segunda escala do rally transamazônico Iles du Soleil.
texto e foto: Pedro Campos
Um comentário:
foto e comentários muito bons, fazem com que nós internautas fiquemos atentos aos detalhes da viagem e acreditem já me encontrei torcendo para não haver nem um pedacinho de madeira nas águas do rio um abraço a todos vcs e um especial a Pedro Campos
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